terça-feira, 18 de novembro de 2008

pinacossauro

O pinacossauro (Pinacosaurus grangeri, que significa "lagarto de prancha") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo. Media em torno de 5,5 metros de comprimento e seu peso é desconhecido.

O pinacossauro viveu na Ásia e seus fósseis foram encontrados na China e na Mongólia. Já foram encontrados fósseis de mais de 30 espécimes de pinacossauro.

anquilossauro

Anquilossauro
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Anquilossauro

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Ornithischia
Subordem: Thyreophora
Infraordem: Ankylosauria
Família: Ankylosauridae
Género: Ankylosaurus

O anquilossauro (Ankylosaurus magniventris, do latim "lagarto fundido") foi um dinossauro herbívoro que viveu durante o período Cretáceo no que corresponde hoje à América do Norte. Este animal pesava entre 4 e 6 toneladas (pouco mais que um elefante) e media cerca de 9,5 metros de comprimento. O anquilossauro tinha o corpo totalmente protegido por uma armadura, sendo que a única parte vulnerável de seu corpo era a barriga. A ponta de sua cauda tinha uma espécie de clava óssea, cujos golpes atingiam 2 toneladas de força e poderiam facilmente quebrar a perna de grandes predadores. Essa carapaça nas costas é comum a todos os dinossauros da família ankylosauridae.

Embora fosse lento e de inteligência limitada, era um dinossauro muito difícil de ser abatido. Sua técnica de defesa consistia em ficar de costas para seu predador e ameaçá- lo com a clava em sua cauda. Como uma segunda defesa, protegia a cabeça e a barriga.

barionyx

Barionyx foi um dinossauro, de grande porte, cuja alimentação básica era de peixes e pequenos animais, seu habitat era sempre próximo a costa do oceano. Há vestígios sobre sua existência na Grã-Bretanha, cujos restos fósseis foram encontrados em 1983. Até hoje apenas um exemplar fóssil foi encontardo.

plessiossauro

Plesiossauro
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Plesiossauro
Ocorrência: Triássico Médio - Cretáceo Superior

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Superordem: Sauropterygia
Ordem: Plesiosauria
de Blainville, 1835
Subordens

* Plesiosauroidea
* Pliosauroidea

Os plesiossauros (do latim científico Plesiosauria) constituem uma ordem de répteis marinhos extintos. O grupo surgiu no Triássico Superior e subsistiu durante todo o Mesozóico até ao desaparecimento na extinção K-T no Cretáceo. Apesar de serem répteis gigantes e carnívoros do Mesozóico, os plesiossauros não estavam relacionados com os dinossauros, que formavam um grupo à parte. Dois tipos ecológicos de Plesiosauria podem ser distinguidos, o primeiro é composto por animais de pescoço longoe cabeça pequena, enquanto, o segundo continha animais de pescoço curto e cabeça alongada. Ambas possuíam o tronco rígido e pesado, membros que funcionavam como remos e as narinas localizadas no alto da cabeça, imediatamente em frente aos olhos. A hiperfalangia aumentava o tamanho dos remos e alguns espécimens apresentavam até 17 falanges por dígito.

Incrementaram as adpatações para a vida aquática, surgidas com os notossauros, dos quais talvez se originaram, mas as relações filogenéticas seriam problemáticas.
Índice
[esconder]

* 1 Descoberta
* 2 Descrição
* 3 Comida e Predação
* 4 Taxonomia
* 5 Ligações externas

[editar] Descoberta

O Plesiossauro foi um dos primeiros fósseis a ser descoberto (por Mary Anning) e gerou grande interesse na Era vitoriana. Foi chamando de "quase-lagardo" por William Conybeare para dizer que se parecia mais com um réptil do que o ictiossauro, que tinha sido descoberto na mesma camada de rochas uns anos antes.

[editar] Descrição

O focinho é curto mas a boca era capaz de abrir muito e as mandíbulas tinham dentes cónicos muito parecidos com os dos actuais gaviais. O pescoço é longo e delgado, mas parece ter sido rígido, devido ás suas vértebras de fundo liso, o que impossibilita ter tido o "pescoço de cisne", como muitas representação antigas. As vértebras restantes também são de fundo liso e firmemente unidas e não apresenta osso sacro.

[editar] Comida e Predação

O Plesiossauro alimentava-se essencialmente de belemnites e peixes. As suas mandibulas e dentição assemelham-se a uma armadilha para peixes. Deslocava-se graças ás barbatanas, sendo a cauda curta demais para ter algum uso. A cabeça deve ter sido usada como leme para fazer curvas em perseguições.

[editar] Taxonomia

A classificação dos plesiossauros tem variado ao longo do tempo; esta classificação representa a versão actual (ver O'Keefe 2001)
Attenborosaurus
Cryptocleidus
Muraenosaurus
Dolichorhynchops
Thililua
Thalassomedon
Libonectes
Styxosaurus

* Superordem Sauropterygia
o Ordem Plesiosauria
+ Subordem Pliosauroidea
+ Subordem Plesiosauroidea (Gray, 1825) Welles, 1943 sensu O'Keefe, 2001
# Plesiopterys O'Keefe, 2004
# Família Plesiosauridae Gray, 1825 sensu O'Keefe, 2001
* Attenborosaurus Bakker, 1993
* Plesiosaurus De la Beche e Conybeare, 1821
# (Unranked) Euplesiosauria O'Keefe, 2001
* ? Sthenarosaurus Watson, 1911 (nomen dubium)
* ? Eretmosaurus Seeley, 1874
* ? Leurospondylus Brown, 1913
* Superfamília Cryptoclidoidea Williston, 1925 sensu O'Keefe, 2001
o Família Cryptoclididae Williston, 1925 sensu O'Keefe, 2001
+ ? Tatenectes O’Keefe & Wahl, 2003
+ ? Colymbosaurus Seeley, 1874
+ Cryptocleidus Seeley, 1892
+ Muraenosaurus Seeley, 1874
+ Pantosaurus Marsh, 1891
+ Vinialesaurus Gasparini, Bardet e Iturralde-Vinent, 2002
o (Unranked) Tricleidia O'Keefe, 2001
+ Família Tricledidae Nova
# Tricleidus Andrews, 1909
+ Família Cimoliasauridae Delair, 1959 sensu O'Keefe, 2001
# ? Aristonectes Cabrea, 1941
# Kaiwhekea Cruickshank e Fordyce, 2002
# Kimmerosaurus Brown, 1981
# Cimoliasaurus Leidy, 1851 (nomen dubium)
+ Família Polycotylidae Williston, 1909 sensu O'Keefe, 2001
# ? Edgarosaurus Druckenmiller, 2002
# ? Georgiasaurus Otschev, 1978
# Polycotylus Cope, 1869
# Dolichorhynchops Willison, 1903
# Trinacromerum Cragin, 1888
# Sulcusuchus Gasparini e Spalletti, 1990
# Thililua Bardet, Pereda Suberbiola e Jalil, 2003
+ Família Elasmosauridae Cope, 1869 sensu Bardet, Godefroit e Sciau, 1999
# ? Morenosaurus Welles, 1943
# Occitanosaurus Bardet, Godefroit e Sciau, 1999
# Microcleidus Watson, 1911
+ Família Elasmosauridae Cope, 1869 sensu O'Keefe, 2001
# ? Futabasaurus Sato, Hasegawa e Manabe, 2006
# ? Orophosaurus Cope, 1887 (nomen dubium)
# ? Woolungasaurus Persson, 1960
# ? Ogmodirus Williston & Moodie, 1913 (nomen dubium)
# ? Fresnosaurus Welles, 1943
# ? Piptomerus Cope, 1887 (nomen vanum)
# ? Goniosaurus Meyer, 1860
# ? Mauisaurus Hector, 1874
# ? Aphrosaurus Welles, 1943
# ? Hydrotherosaurus Welles, 1943
# ? Hydralmosaurus Welles, 1943
# ? Terminonatator Sato, 2003
# ? Turangisaurus Wiffen & Moisley, 1986
# ? Thalassomedon Welles, 1943
# Elasmosaurus Cope, 1869
# Brancasaurus Wegner, 1914
# Callawayasaurus Carpenter, 1999
# Libonectes Carpenter, 1997

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deinochu

O deinonico (Deinonychus antirrhopus, do grego "garra terrível") foi um dinossauro bípede e carnívoro pertencente à família dos dromeossauros, que viveu no início do período Cretáceo. Este dinossauro foi descoberto em 1964, era um predador de cerca de 3 metros de comprimento e pesava cerca de 75 quilogramas.

O nome deinonico, como visto anteriormente, vem do grego Deinonychus (que significa "garra terrível"), essa denominação se deve à uma garra específica, situada em seus pés, que era curvada tal como uma foice e media cerca de 12,5 centímetros de comprimento.

Sua cauda rígida servia para equilibrar o corpo, enquanto corria em zigue-zague em alta velocidade.Com sua visão aguçada, podia ver à longa distância.

Há evidências de que este animal caçava em bandos, atacando os filhotes e os mais fracos. Em diversos casos foram encontrados dentes de deinonico junto de ossadas de tenontossauro, o que levou a especular de que este dinossauro seria uma das suas presas e seria muito difícil um deinonico caçá-lo sozinho pois o tenontossauro era bem maior e conseguiria se defender muito bem de um predador pequeno e solitário.


Índice
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* 1 Descrição
* 2 Meio-ambiente
* 3 Descoberta: uma mudança séria na paleontologia
o 3.1 Uma nova visão de um dinossauro
* 4 Outras espécies
* 5 Ver também

[editar] Descrição

Segundo os maiores espécimes, o Deinonychus teria 3,4 metros de comprimento (sendo a medida do crânio de 41 centímetros), cerca de 87 centímetros de altura nos quadris (o que daria cerca de 1,2 metro de altura) e pesava 73 quilos. Sua mandíbula era equipadacom cerca de 60 dentes, curvos e cortantes. Tanto a caixa craniana quando a mandíbula apresentavam aberturas, possivelmente para diminuir o peso da cabeça deste animal. Assim como em todos os dromeossauros, o Deinonychus apresenta grandes patas dianteiras, com três dedos terminados em três garras. Como acontece no Velociraptor, a cauda desse dinossauro era feita para auxilia-lo quando corria, com prolongamentos nas vértebras.

[editar] Meio-ambiente

O mundo do Deinonychus era bem diferente do nosso, principalmente o clima da América do Norte, território do dinossauro. Em Montana, este dinossauros correu por florestas, deltas e margens de lagos, co-existinto com herbívoros como o Sauropelta, o Zephyrosaurus e o já citado Tenontosaurus. Em Oklahoma, o meio-ambiente do Deinonychus era ameaçador, tendo que viver com o temível Acrocanthosaurus, o gigante saurópode Sauroposeidon, etc.

[editar] Descoberta: uma mudança séria na paleontologia

Os fósseis do Deinonychus são procedentes de Montana e Wyoming, além de depósitos em Oklahoma, na América do Norte. Os primeiros vestígios da espécie foram dewcobertos em 1931, em Montana, pela equipe liderada pelo paleontólogo Barnum Brown. Estes vestígios eram partes do dinossauro encontrados próximos ao esqueleto de um Tenontosaurus e foi informalmente chamado de "Daptosaurus". Estava sendo preparado para exibição e para ser descrito, todavia isso nunca aconteceu. Brown voltou para Montana e desenterrou um pequeno dinossauro carnívoro e chamou-o informalmente (de novo) de "Megalodontosaurus"; após isto, Ostrom analisaria o material e constataria que eram dentes de Deinonychus, mas com corpo diferente, o que lhe rendeu o nome de Microvenator. Mais de trinta anos após sua descoberta, em 1964, John Ostrom e Grant E. Meyer analisaram o "Daptosaurus" e, em 1969, publicaram sua descoberta, dando um novo nome ao objeto de estudo: Deinonychus anthirropus, que significa "garra terrível contra-balanceada", devido às garras e a cauda comprida. Não se possui muito material relacionado à espécie, como apenas um pé esquerdo completo e um direito, parcialmente completo, que pertenceram ao mesmo espécime. O esqueleto mais completo está exposto no Museu Americano de História Natural.

[editar] Uma nova visão de um dinossauro

A descrição do Deinonychus por Ostrom tornou-se a descoberta mais importante da paleontologia no século XX. Definitivamente era um predador ativo e incrivelmente ágil, o que mudara totalmente a visão mundial sobre os dinossauros: até o período, os dinossauros eram descritos como animais lentos, burros e condenados à morte; animais de sangue-frio como todo réptil. A descoberta do "garra terrível" mudou o mundo da paleontologia drasticamente. Em primeiro lugar, muda-se a postura com que se via os dinossauros: de lentos flamigerados rápteis a inteligentes e ágeis predadores (por exemplo); de animais condenados à morte a animais superadaptaveis; de ectotérmicos a, possivelmente, endotérmicos; de beco-sem-saída evolucionário a descendentes das aves (essa idéia só veio a ser aceita depois de 30 anos que Ostrom a criou). Toda essa mudança foi denominado Renascimento dos Dinossauros. Descobertas de dromeossauros na Ásia (tais como o Microraptor), leva-se a crer que o Deinonychus era um animal plumado. Essa teoria se reforça com a prova de que o Velociraptor era plumado. Além disto, deve-se lembrar que muitos dromeossauros eram plumados, sendo alguns mais primitivos que o Deinonychus

deynochu

galiminus

Galimimo
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Galimimo

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Infraordem: Tetanurae
Família: Ornithomimidae
Género: Gallimimus

O galimimo (Gallimimus bullatos, do latim "imitação de galinha") foi uma espécie de dinossauro onívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo. Media em torno de 4 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava cerca de 150 quilogramas.

O galimimo viveu na Ásia e foi encontrado na Mongólia. Sua alimentação era bastante variada, se alimentava de plantas, ovos, pequenos animais e insetos.

Seu nome significa "imitação de galinha" devido ao formato de seu corpo. Ele corria como um avestruz. Viveu no Cretáceo Superior, na Ásia. Provavelmente comia plantas (já que não tem dentes), insetos e pequenos mamíferos.

Era o maior dos "dinossauros-avestruz". A velocidade desse animal é estipulada através de uma combinação de duas coisas: a primeira vem da estrutura do esqueleto e a segunda, da velocidade e estilo dos avestruzes. Os galimimos corriam entre 35 e 60 km/h.
Esqueleto de galimimo

[editar] Ver também

* Outros dinossauros
* Taxonomia dos dinossauros

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Galimimo"
Categorias: Dinossauros do Cretáceo |

giganotossauro

Giganotossauro
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Giganotosaurus (giganotossauro)

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Infraordem: Tetanurae
Micro-ordem: Carnosauria
Família: Carcharodontosauridae
Género: Giganotosaurus

O giganotossauro (Giganotosaurus carolinii, do latim "lagarto gigante do sul") foi uma espécie de dinossauro carnívoro que viveu durante o período Cretáceo na América do Sul, mais especificamente na Patagônia, e foi um dos maiores dinossauros carnívoros que já existiram. Acredita-se que caçava em bandos, em ataques coordenados. Por serem muito grandes, um grupo de quatro ou cinco giganotossauros poderia matar um argentinossauro. Tal comportamento é notável, pois corrobora uma teoria há muito formulada: os alossaurídeos caçavam saurópodes em grupo.
Índice
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* 1 Descoberta
* 2 Paleobiologia
* 3 Classificação
* 4 Cultura popular
* 5 Ver também

[editar] Descoberta

O giganotossauro foi nomeado por Ruben Carolini, um caçador de fósseis amador que o descobriu em 1995 próximo ao Rio Limay, na Patagônia, Argentina. A descoberta foi anunciada por Rodolfo Coria e Leonardo Salgado na revista Nature em 1995. O esqueleto de uma das espécimes encontradas estava 70% completo e incluía o crânio, a pélvis, os ossos do pé e a maioria da espinha dorsal do animal. Um segundo espécime, um pouco maior, também foi encontrado.

[editar] Paleobiologia

O crânio do espécime encontrado na Argentina media 1,95 metros, de perfil mais longo que o usual para terópodes de seu tamanho. O giganotossauro era ``maior´´ que o tiranossauro, mas tinha um cérebro muito menor, que se assemelhava a uma banana em tamanho e em formato. Seus dentes eram feitos mais para corte do que esmagamento, o que tornou sua mordida fraca em relação aos demais carnívoros de seu porte. Acredita-se que tenha um bom olfato.

[editar] Classificação

O Giganotosaurus está classificado na família dos carcarodontossauros ( Carcharodontosauridae), assim como o Mapusaurus, Tyrannotitan e o Carcharodontosaurus. Com a descoberta do Mapusaurus, este carnívoro e seu parente foram postos na subfamília Giganotosaurinae, por Coria e Currie em 2006.

[editar] Cultura popular

O Giganotosaurus ficou conhecido por ser maior que o lendário Tyrannosaurus rex, mas, mesmo assim, não conseguiu ofuscar o brilho da estrela do T-Rex. Embora seus fósseis estejam num museu argentino, há réplicas deste dinossauro espalhadas pelo mundo, como a que está em Sydney. O Giganotosaurus apareceu em um dos especiais da série Caminhando com dinossauros (Walking with dinosaurs), da BBC. Outra aparição do Giganotosaurus foi no jogo Dino Crisis 2, para Playstation e computador, representando o chefão final do jogo, que por sua vez, luta contra um tiranossauro e o vence. Todavia, talvez infelizmente, a Capcom (produtora do jogo) exagerou no tamanho do dinossauro, pondo-o com 20 metros de comprimento e 7 metros de altura, quando este media, aproximadamente, 12,5 metros de comprimento e 5,0 metros de altura.
Concepção artística de um giganotossauro.
Concepção artística de um giganotossauro.

carnotauro

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Carnotauro

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Infraordem: Tetanurae
Família: Abelisauridae
Género: Carnotaurus
Espécie: C. sastrei

O carnotauro (Carnotaurus sastrei, do latim "touro carnívoro") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Sul.

O carnotauro foi um grande predador, media em torno de 9.0 metros de comprimento e pesava em torno de uma tonelada. Foi descoberto em 1985 pelo paleontólogo José Bonaparte em Chubut, na Argentina.

Várias características do carnotauro chamam a atenção dos cientistas. Embora fosse carnívoro, foi observado nele uma característica comum apenas em herbívoros, a presença de pequenos chifres, acredita-se que eles eram usados em lutas com indivíduos da mesma espécie, já que são pequenos demais para terem sido usados na caça. Outras características impressionantes eram os pequenos olhos apontados para frente e os ossos da coluna com projeções em forma de asa. O focinho maciço sugere orgãos olfativos grandes e olfato apurado.

A região em que o carnotauro foi encontrado era habitada por um dinossauro herbívoro saurópodo chamado chubutissauro, cerca de três vezes menor em comprimento. Acredita-se que o chubutissauro fosse a principal presa do carnotauro.

dilofossauro

Dilofossauro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Dilofossauro

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Infraordem: Ceratosauria
Família: Podokesauridae
Género: Dilophosaurus

O dilofossauro (Dilophosaurus wetherlli, do latim "lagarto de duas cristas") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Jurássico. Media em torno de 4 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesava cerca de 600 quilogramas.

O dilofossauro viveu na América do Norte e foi descoberto em 1942 no Arizona, Estados Unidos. Foi um dos primeiros grandes terópodes, possuía duas cristas na cabeça, formando uma espécie de "V", possivelmente usada para impressionar as fêmeas. Essa espécie apareceu no primeiro filme da série Jurassic Park, quando o personagem de Wayne Knight (Dennis Nedry) é atacado após um acidente enquanto tentava fugir da ilha Nublar. Ao contrário do que é mostrado no filme, não há evidências de que este animal era capaz de cuspir veneno em suas vítimas.

[editar] Ver também

* Outros dinossauros
* Taxonomia dos dinossauros

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilofossauro"
Categorias:

triceratops

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Tricerátopo

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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Ornithischia
Subordem: Marginocephalia
Infraordem: Ceratopsia
Família: Ceratopsidae
Género: Triceratops
Wikispecies
A Wikispecies tem informações sobre: Tricerátopo

O tricerátopo (Triceratops horridus, do latim "cabeça com três chifres") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.

O tricerátopo possuía enormes chifres e, ao que se sabe, foi o maior de todos os dinossauros com essa característica, media em torno de 9 metros de comprimento, 3 de altura e pesava em torno de 6 toneladas.

A descoberta do primeiro crânio de tricerátopo ocorreu em 1888 em Denver, no estado americano do Colorado. Já em 1889, um ano após a descoberta, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie.

É um dos dinossauros mais conhecidos do público, tendo aparecido no filme Jurassic Park de Steven Spielberg. Nos EUA, é um dos símbolos oficiais do Wyoming.
Índice
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* 1 Descrição
* 2 Classificação
o 2.1 Filogenética
* 3 Chifres: defesa ou ostentação?
* 4 Cultura popular
o 4.1 Outras espécies
* 5 Ver também
* 6 Ligações externas

[editar] Descrição

O Triceratops é o maior animal de sua família, medindo entre 7 e 9 metros de comprimento e pesando entre 6 e 12 toneladas. As características principais deste dinossauro são, sem sombra de dúvidas, a presença de dois enormes chifres (cada um com cerca de 1 metro de comprimento), um pequeno chifre acima do nariz e seu masjestoso e resistente folho (a estrutura semelhante a um escudo, acima da nuca). A função destas estruturas é alvo de debates: uns dizem que são armas contra seus predadores (como o feroz Tyrannosaurus rex); outros dizem que eram usadas para atrair as fêmeas, na época da reprodução. O crânio também era colossal: tinha mais de 2 metros de comprimento, pondo este dinossauro na ala das maiores cabeças do reino animal. Além do que já foi descrito, este animal era, ainda, provido de um bico (semelhante ao de um papagaio), possivelmente usado para rasgar os vegetais, os quais se alimentava.

Ao contrário do que certas mídias revelam, as pernas dos Triceratops não ficavam ao lado do corpo, com num lagarto ou tartaruga. Como todo dinossauro quadrúpede, as pernas se projetavam como colunas do corpo para o chão, tal como um rinoceronte ou uma girafa, o que o auxilia numa fuga ou em um combate.

[editar] Classificação

O Triceratops pertence a família dos ceratopsídeos, grandes herbívoros providos de chifres. Mas ele apresenta uma peculiaridade: possui caratcterísticas tanto do grupo dos centrossauros (a gorjeia relativamente pequena e sólida) quando dos chasmossauros (os chifres compridos). Após longos debates, o T. horridus foi incluido no grupo dos centrossauros (Centrosaurinae).

[editar] Filogenética

O Triceratops é usado como referência para a Dinosauria.

[editar] Chifres: defesa ou ostentação?

Desde sua descoberta, o Triceratops foi descrito como uma criatura que usava seus chifres para defender-se dos rivais e/ou predadores. Esse fato foi somado com sua co-existência com o T-Rex. Desde então, são famosas as cenas que mostram esses dois pesos-pesados se enfrentando em duelos selvagens de vida ou morte. Mas será que ele realmente usava seus chifres como defesa? Segundo estudos, essas estruturas poderiam ter várias funções. Algumas antigas, como a que diz que eram pontos para reforço dos músculos das mandíbulas (teoria descartada), até as mais resentes, como a que diz que os chifres eram usados para atrair fêmeas de sua espécie. Robert Bakker (e uma pesada parte de estudiosos) sugeriu que eram sim usadas para combate com predadores. Como prova, pode-se citar o achado de uma pélvis de Triceratops contendo marcas de dentes, atribuídas a um Tyrannosaurus. Aparentemente, essas marcas foram feitas quando o animal estava vivo (provando uma relação de predador-presa).

Outros afirmam que esses chifres eram frágeis demais para serem jogados contra uma massa de carne de 7 toneladas. Eles atribuem o uso destas estruturas ao acasalamento. Segundo eles, esses cornos eram ameaçadores o suficiente para desencorajar o ataque de predadores.

Quando ao folho, cogita-se a hipótese de que eram usados para auxiliar na regulagem térmica desses animais, como as placas ósseas dos Stegosaurus.

Foi sugerido, ainda, que os chifres poderiam indicar um disformismo sexual da espécie.

Atualmente, achados mostram crânios deste animal danificados, e os agressores não são tiranossauros ou qualquer outro terópode, mas sim outro Triceratops. A cena já era descrita antes da descoberta: uma feroz disputa entre dois machos. Essa é a prova de que, pelo menos dentro da sociedade, os chifres eram usados como ferramenta de combate.

[editar] Cultura popular

O Triceratops é um dos mais famosos dinossauros. Seus grandes chifres e seu impressionante folho transformaram ess dinossauro num "touro pré-histórico". Entre suas aparições, pode-se descatar os dois primeiros filmes da série Jurassic Park, uma continuação paralela de King Kong, O mundo perdido, etc.

O Triceratops também vez aparições nos videogames, como em Turok, Dino Crisis 2, Paleoworld, Carnivores, Jurssic Park Operation Genesis, etc.

[editar] Outras espécies

* Triceratops prorsus

[editar] Ver também

* Outros dinossauros
* Taxonomia dos dinossauros

[editar] Ligações externas

* Página sobre o tricerátopo (em inglês)
* Fóssil de um crânio de tricerátopo (em inglês

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

elasmossauro

Elasmosaurus platyurus) foi um réptil pré-histórico da ordem Plesiosauria (não era um dinossauro) que viveu no fim do período Cretáceo no que corresponde à atual América do Norte. Este réptil, como os outros plesiossauros, vivia em habitát marinho. O Elasmossauro tinha cerca de 14 metros de comprimentos, dos quais a maior parte correspondiam ao pescoço muito longo, que atingia cerca de 8 metros. O pescoço era composto por 70 vértebras (mais do que qualquer outro vertebrado) e terminava numa cabeça minúscula de cerca de 60 cm. A partir da dentição deduz-se que o elasmossauro era carnívoro e que se alimentava de pequenos peixes, belemnites e amonites.

Os primeiros fósseis de elasmossauro foram descobertos em 1868 por Edward Drinker Cope. Para além do E. platyurus, há mais sete espécies descritas dentro do género Elasmosaurus.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Elasmossauro"
Categoria:

alossauro

O alossauro (Allosaurus, que significa "lagarto diferente") foi um tipo de dinossauro carnívoro e bípede, pertencente à família Allosauridae. Viveu no fim do período Jurássico em vários continentes. Media em torno de 9 metros de comprimento, pouco mais de 4,2 metros de altura e pesava entre 1,5 e 1,8 toneladas (algo equivalente a uma girafa).

O primeiro fóssil de alossauro foi descoberto em 1877 por Othniel Charles Marsh e desde então já foram encontrados mais de 100 ossos referentes a espécies do gênero, sendo que os achados mais importantes ocorreram nos Estados Unidos e Portugal.

Provavelmente o Alossauro foi o maior dinossauro carnívoro do período Jurássico. Ele se destacava também não só pelo tamanho e pela mandíbula cheia de dentes afiados, mas também pelas duas cristas sólidas da cabeça, cada uma acima e na frente de cada olho, que talvez fosse o traço distintivo do gênero. Dentre suas presas, estavam animais como o apatossauro, o estegossauro, etc. E segundo estudos acerca do animal, acredita-se que mesmo com o tamanho imenso o alossauro seria um animal ágil e perigoso, que costumaria caçar em bandos. Uma prova interessante acerca do instinto predatorial do alossauro talvez seja a da descoberta de mordidas de alossauros na cauda fóssil de um apatossauro, que deixa a impressão de que o alossauro mordeu sua cauda (que por coincidência é a principal defesa do apatossauro) com uma força intensa.

[editar] Espécies:

* Allosaurus fragilis
* Allosaurus atrox
* Allosaurus europaeus
* Allosaurus sp. (ver alossauro polar)
* Allosaurus maximus
* Allosaurus trihedrodon
* Pelo menos mais três espécies acredita-se terem pertencido ao gênero

ceratossauro

O ceratossauro (Ceratosaurus nasicornis, do latim "lagarto de chifre nasal") foi um dinossauro carnívoro e bípede que viveu no final do período Jurássico. O ceratossauro era fisicamente semelhante ao alossauro, mas menor; media de 4,5 a 6 metros de comprimento e pesava de 500 a 1000 quilogramas. Não era o maior dos predadores de sua época, mas era suficientemente grande para abater grandes herbívoros.

Restos fossilizados deste gênero foram encontrados na América do Norte e em Portugal. Uma das características que o distingüe dos demais carnívoros com a mesma distribuição paleogeográfica é a presença de pequenos chifres que lhe ornamentavam o crânio.

Obs. Para aqueles que possam não saber, diferentemente da figura ao lado, os dinossauros não arrastavam a cauda no chão como fazem os cangurus, sendo que seu corpo era paralelo ao chão.

[editar] Outras espécies

* Ceratosaurus ingens

[editar]

cretaceo

CRETÁCEO

Dinossauros da América do Sul



Dinossauros Saurisquianos Saurópodes

Gondwanatitan

Saurópode com seu pescoço longo e quadrúpedes era um dinossauro saurisquiano herbívoro este vem do Brasil

Amargasaurus cazaui

Amargasaurus cazaui

Dinossauro saurópode que habitava o que hoje é a Argentina

Saltasaurus

Dinossauro saurópode comum na América do Sul

Titanosaurus

Saurópode com seu pescoço longo e quadrúpedes era um dinossauro saurisquiano herbívoro este vem do Brasil, este dinossauro é muito encontardo no grupo Bauru

Dinossauros Saurisquianos Terópodes

Abelisaurus

Grande terópodo carnívoro, era um carnossauro com cabeça grande pescoço curto e mandíbulas poderosas, este era comum na América do Sul

Angaturama

Grande terópodo carnívoro, era um carnossauro com cabeça grande, mandíbulas poderosas e membros anteriores curtos, se alimentava de peixes, esta espécie é brasileiro

Spinosaurus

Grande terópodo carnívoro, era um carnossauro com cabeça grande pescoço curto, mandíbulas poderosas e membros anteriores curtos, tinha uma vela nas costas se alimentava de peixes

Struthiomimus

Dinossauro terópode tinha a aparência de um avestruz eram corredores se alimentava de pequenos animais e talvez até vegetais tendo uma dieta onívora

Deinonychus



Considerado por alguns como ancestrais das aves os celurossauros como este possuíam uma garra terrível para usar nas suas caçadas, caçavam em grupos tinham uma agilidade e inteligência maior que a dos outros dinossauros este era do tipo dromeossauro

Carnotaurus

Grande terópodo carnívoro, era um carnossauro com cabeça grande pescoço curto, mandíbulas poderosas e membros anteriores curtos, este possuía uma espécie de chifre e uma mandíbula especializada, foi descoberto na Argentina




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pterossauro

Pterossauro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Pterossauro
Ocorrência: Triássico Superior - Cretáceo Superior
Ilustração de um Pteranodon
Ilustração de um Pteranodon
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Pteurosauria
Kaup, 1834
Famílias
Ver Texto
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A Wikispecies tem informações sobre: Pterossauro

Os pterossauros (do latim científico Pteurosauria) constituem uma ordem extinta da classe Reptilia (ou Sauropsida), que corresponde aos répteis voadores do período Mesozóico. Embora sejam seus contemporâneos, estes animais não eram dinossauros. O grupo surgiu no Triássico superior e desapareceu na extinção K-T, há 65 milhões de anos. Os primeiros pterossauros tinham mandíbulas cheias de dentes e uma cauda longa, enquanto que as espécies do Cretáceo quase não possuíam dentes numa mandíbula que parecia um bico e a cauda estava bastante reduzida. Alguns dos melhores fósseis de pteurossauros vêm do planalto de Araripe no Brasil.

Os primeiros fósseis de pterossauros foram descobertos em 1784 pelo naturalista italiano Cosimo Collini, que os interpretou como sendo de um animal aquático. Foi só no século XIX que Georges Cuvier sugeriu tratarem-se de animais voadores.

As asas dos pterossauros eram constituídas por membranas dérmicas, fortalecidas por fibras, ligadas a partir do quarto dedo, que era desproporcionalmente longo. O pulso contém um osso extra, o pteróide, que ajuda a suportar esta membrana. As asas dos pterossauros terminavam nos membros posteriores, ao contrário dos morcegos atuais, onde as asas são braços modificados. Outras adaptações para o vôo incluíam ossos ocos (como as aves modernas) e um esterno em forma de quilha, próprio para a fixação dos músculos usados no vôo. Os pterossauros não tinham penas, mas há evidências de que algumas espécies pudessem ter o corpo coberto de pêlos (no entanto, diferente do dos mamíferos). O estilo de vida destes animais sugere que fossem de sangue quente (endotérmicos).

A estrutura óssea e a dentição dos pterossauros sugere que fossem animais carnívoros. Outras pistas do seu comportamento são oferecidas por algumas descobertas fósseis:

* No Chile descobriu-se uma jazida com inúmeros pterossauros juvenis, o que sugere que procriassem em colônias como as aves marinhas atuais.
* Foi encontrado um dente de espinossauro embebido numa vértebra de pterossauro, o que mostra que eram presas pelo menos deste dinossauro.

Índice
[esconder]

* 1 Filogenia e Classificação
o 1.1 Cladística
o 1.2 Alguns gêneros bem conhecidos
o 1.3 Ver também

[editar] Filogenia e Classificação

* Ordem Pterosauria (extinta)
o Subordem Rhamphorhynchoidea *
+ Família Dimorphodontidae
+ Família Anurognathidae
+ Família Campylognathoididae
+ Família Rhamphorhynchidae
o Subordem Pterodactyloidea
+ Superfamília Ornithocheiroidea
# Família Istiodactylidae
# Família Ornithocheiridae
# Família Pteranodontidae
# Família Nyctosauridae
+ Superfamília Ctenochasmatoidea
# Família Gallodactylidae
# Família Pterodactylidae
# Família Ctenochasmatidae
+ Superfamília Dsungaripteroidea
# Família Germanodactylidae
# Família Dsungaripteridae
+ Superfamília Azhdarchoidea
# Família Lonchodectidae
# Família Tapejaridae
# Família Azhdarchidae

[editar] Cladística
Pterosauria



Preondactylus

Macronychoptera



Dimorphodontidae

Caelidracones



Anurognathidae

Lonchognatha



Campylognathoididae

Breviquartossa



Rhamphorhynchidae

Pterodactyloidea
Ornithocheiroidea



Istiodactylidae

Euornithocheira



Ornithocheiridae




Pteranodontidae



Lophocratia
Ctenochasmatoidea



Gallodactylidae

Euctenochasmia



Pterodactylus




Lonchodectes




Ctenochasmatidae



Dsungaripteroidea



Germanodactylidae




Dsungaripteridae


Azhdarchoidea



Tapejaridae




Azhdarchidae

velociraptor

O velociráptor (Velociraptor mongoliensis, que significa "ladrão veloz") foi um dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo. Media 1,5 metros de comprimento e pesava aproximadamente 80 quilogramas.

Foi um grande predador que provavelmente caçava em bando. Era leve, rápido, possuía ótima visão e um cérebro bastante desenvolvido, além de um poderoso maxilar. Assim como o seu parente próximo, o dinonico, todo velociráptor possuía uma terrível garra retrátil em forma de foice no segundo dedo da pata, usada provavelmente para furar ou rasgar o ventre ou o pescoço da presa.

O primeiro esqueleto de velociráptor foi encontrado no Deserto de Gobi, na Ásia, em 1923. Mais tarde, em 1970, foi encontrado um esqueleto de velociraptor agarrado a um protoceratops. Não se sabe, ao certo, porque morreram, mas se acredita que uma violenta tempestade de areia os soterrou. As perfeitas condições desse achado e a situação na qual os dois dinossauros morreram fizeram dessa descoberta uma verdadeira sensação.

O velociráptor recebe grande atenção da comunidade científica porque há fortes indícios de que ele possuía penas - característica própria das aves e não dos répteis. É também um dos dinossauros mais famosos, tendo participado de vários filmes de cinema (dos quais podemos citar a série de filmes Jurassic Park), jogos de computador e outras mídias.

Recentemente, através de pesquisas e testes cuidadosamente elaborados, descobriu-se que as garras do velociraptor não serviam para rasgar o ventre ou o pescoço da presa, pois sua parte inferior não era cortante nem afiada, e sim arredondada; portanto, provavelmente não era usada para rasgar, e sim para perfurar, pois dessa forma tinha boa chance de acertar a traquéia ou a jugular da vítima e assim matá-la.
Comparação do tamanho de um velociráptor e um homem.
Índice
[esconder]

* 1 Descrição
* 2 Descoberta (história)
* 3 Taxonomia
* 4 Paleobiologia
o 4.1 A garra terrível
o 4.2 Penas
o 4.3 Metabolismo
* 5 Cultura popular
* 6 Ver também
* 7 Ligações externas

[editar] Descrição
Esqueleto de um Velociráptor (Frederik Spindler).
Desenho do crânio e mandíbula de um velociraptor (OSBORN, Henry Fairfield. Three new Theropoda, Protoceratops zone, central Mongolia, in: American Museum Novitates, no. 144 (1924), pp. 1-12).

O velociraptor foi um pequeno dromeossauro mongol, medindo entre 1,5 e 2 metros de comprimento, cerca de 76 centímetros de altura e 80 quilos. Seu crânio era grande, se comparado ao tamanho do corpo; era provido de um grande cérebro e, por essa razão, acredita-se que tivesse um Q.I. elevado. Possuía dentes curvos e serrilhados, cravados numa poderosa maxila (estes dentes foram encontrados entre fósseis de jovens anquilossauros mongóis).

As "mãos" eram providas de dedos desenvolvidos, estes terminados em garras curvas e fortes, provavelmente usadas na luta com a presa. Uma das mais peculiares características deste dinossauro é a presença de uma clavícula, semelhante ao "ossinho da sorte", em sua estrutura óssea, o que maximizava a força dos braços. O velociraptor caminhava sobre dois dedos, sendo o último de sua pata um dedo modificado, onde se encontra a mais famosa das características do velociraptor: a chamada "garra terrível", que media de 7 a 11 centímetros. Pequena, mas letal, se levarmos em conta como ela era usada. Os músculos da pata eram muito poderosos, o que fazia da garra uma ferramenta mortal de caça.

Acredita-se que o velociraptor, assim como uma parte dos raptores, era provido de penas. A cauda era comprida e rígida, feita para equilibrar o animal quando este corria (trata-se de um animal ágil). As vértebras da cauda apresentavam grandes projeções ósseas na parte superior destas e tendões ossificados por baixo. Essa modificação começa na décima vértebra e seguia para quatro ou dez vértebras à frente, dependendo da posição da cauda. Esse tipo de postura transforma a cauda em uma barra rígida, prevenindo movimentos verticais das vértebras. Essas adaptações ajudam a manter o equilíbrio quando o animal mudasse de direção (o que sugere que realmente se tratava de um dinossauro muito veloz). Uma estrutura idêntica é a cauda do guepardo.

[editar] Descoberta (história)
Embate entre um velociráptor e um protocerátopo.

O raptor foi descoberto em 1925, durante uma expedição do Museu Americano de História Natural à Mongólia (um crânio quebrado e as famosas garras). Dois anos depois, havia sido citado num artigo, nomeado de Ovoraptor djadochtari (não se trata do Oviraptor philoceratops), devido à procedência dos ossos. Como esse nome não foi publicado de forma oficial (acompanhado de uma descrição científica), foi ignorado e a prioridade foi dada ao Velociraptor mongoliensis.

Durante a guerra fria, foram descobertos muitos vestígios desta espécie. Em 1970, uma fascinante descoberta: um Velociraptor agarrado a um Protoceratops; essa descoberta é de extrema importância, pois prova que os pequenos dinossauros realmente caçavam dinossauros maiores que eles próprios (o herbívoro pesava cerca de 200 quilos, contra 80 do velociraptor).

[editar] Taxonomia

O velociraptor foi posto na subfamília Velociraptorinae, um subgrupo da família dos dromeossauros (Dromaeosauridae). Essa subfamília consiste em "todo dromeossauro que é mais semelhante ao Velociraptor do que ao Dromaeosaurus".

Há um detalhe curioso: em 1924, quando foi descoberto, o Velociraptor foi anexado à família dos megalossauros (Megalosauridae), assim como a maior parte dos carnívoros descobertos naquele período.

[editar] Paleobiologia

Estudos recentes mostraram outras faces do "Raptor", como a função da temida garra.

[editar] A garra terrível
Desenho em grafite de Velociraptor sp.

Todo dromeossauro era dotado de uma garra curva, semelhante a uma foice, num dedo modificado na pata traseira do animal. O tamanho varia de acordo com a espécie: o Deinonychus tinha uma de 15 centímetros; o Utahraptor tinha cerca de 20 centímetros; o velociraptor tinha uma de 6 centímetros. Essas garras sempre foram descritas como uma arma de corte fatal, a qual era usada para perfurar o ventre da vítima. Essa fama foi drasticamente ampliada com o filme Jurassic Park. Todavia, a verdade poderia ser outra: durante um teste biomecânico do programa da BBC Batalha dos dinossauros (The truth about killer dinosaurs), uma perna de velociraptor foi reconstruída, juntamente à garra. Esta fora testada numa barriga de porco: a única coisa que a garra fez foi furar o pedaço de carne. A conclusão é que a garra não deveria ser usada para rasgar, mas sim perfurar a traquéia da presa ou as veias do pescoço da presa, causando uma morte rápida (este comportamento foi identificado na batalha do raptor com o protoceratops). Todavia, durante os créditos do programa, fora mostrada uma seqüencia com uma garra de dromeossaurídeo rasgando um pedaço de carne.

[editar] Penas
Velociráptor.

Uma característica muito exótica está sendo notada um alguns espécimes, especialmente de dromeossauros e troodontes: a presença de penas. Essa característica foi detectada nos raptores anteriores ao velociraptor e, possivelmente, eles poderiam planar entre árvores (numa floresta, como é o suposto caso do Microraptor). Estes eram muito semelhantes às aves que não voam.

Descobertas recentes (setembro de 2007) mostram que o Velociraptor possuía as mesmas estruturas que as aves possuem para manter as penas presas ao corpo: essa é a prova definitiva que este dinossauro era plumado.

[editar] Metabolismo
Crânio de Velociraptor.

Muitos paleontólogos concordam que o velociraptor seria homeotérmico. Esse fato pode ser explicado se o compararmos a um kiwi: ele possuía o mesmo tipo de pluma que o velociraptor, muitas semelhanças anatômicas, estrutura óssea e a passagem nasal (que, normalmente, indica o metabolismo). Isso faz do kiwi o espelho perfeito para dinossauros e aves primitivas.

[editar] Cultura popular
Ossada de um Velociráptor em exibição no Museum voor Natuurwetenschappen (Bruxelas, Bélgica).

Não resta nenhuma dúvida a respeito da fama do velociraptor. Desde o filme Jurassic Park, o nome deste dinossauro (ou simplesmente o prefixo raptor) aparece em tudo que tem a ver com dinossauros, desde livros aos jogos de videogame e computador. Sempre aparece como um monstro com cabeça de lagarto, cauda colossal e garras tremendas, um monstro sanguinário de quase 4 metros de comprimento e 2 metros de altura. Na verdade, a imagem descrita a partir do livro de Michael Crichton (o filme de Spielberg foi baseado neste livro, com mesmo nome) é a imagem de outro dromeossauro, o Deinonychus.

De uma forma ou de outra, o Velociraptor teve seu nome publicado em desenhos animados (como em episódios da seqüencia Em busca do vale encantado), filmes, livros, jogos de videogames (a saga de Dino Crisis trouxe raptores muito mais exagerados e parecidos com os de Jurassic Park), brinquedos, etc. No que se refere ao mundo científico, o Velociraptor foi focalizado num dos especiais da série de documentários da BBC Caminhando com dinossauros (Walking with dinosaurs), astro do segundo episódio de A batalha dos dinossauros (The truth about dinosaurus killers) e um dos episódios do documentário Dino Planet

tiranossauro

O Tiranossauro (Tyrannosaurus rex, que significa "lagarto tirano rei" ou numa tradução alternativa "réptil rei") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.

Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até 48 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia alcançar até 60 km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas presas. Apesar disso, crêem-se ainda que o Tirannossauro fosse um animal necrofágo.

Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e fortes, por outro lado seus braços eram fracos, pequenos e praticamente inúteis pois nem ao menos alcançavam a boca. Essa característica de possuir braços pequenos é comum também em alguns outros dinossauros da ordem carnosauria.

Os tiranossauros não viviam em bandos, é provável que somente o macho, a fêmea e os filhotes andassem juntos. O achado de um crânio de tiranossauro danificado comprova que deveriam ocorrer violentas batalhas por comida e pelo direito de se acasalar entre os indivíduos dessa mesma espécie.
Índice
[esconder]

* 1 Descrição
* 2 Descoberta
* 3 Boa vida na juventude
* 4 Predador ou Carniceiro
* 5 Paleobiologia
o 5.1 Dimorfismo sexual
o 5.2 Postura
o 5.3 Braços
o 5.4 Crescimento
o 5.5 Penas?
* 6 Cultura popular
* 7 Tiranossauro Rex: Carniceiro?
* 8 Ver também

[editar] Descrição
Comparação do tamanho de um tiranossauro e um homem.

Foi um dos maiores carnívoros terrestres de todos os tempos, alcançando 5 metros de altura e mais de 13 metros de comprimento. É considerado por muitos o predador mais eficiente e o mais aterrorizador dinossauro que existiu, mas essa afirmação é incorreta, pois haviam dinossauros ainda mais fortes que o próprio Tiranossauro. Sua boca possuia dentes que chegavam a medir incríveis 20 centímetros, sendo que já foram encontrados dentes de mais de 30 cm. Estes,eram curvados para trás, e, diferentemente do Carcharodontossauro, eram cônicos e grossos, chegando a estraçalhar os ossos. Os dentes usados ou quebrados muitas vezes são encontrados, mas diferentemente daqueles de mamíferos, nos tiranossaurídeos dentes eram constantemente substituídos em todas as partes da vida do animal.

Foi o animal mais feroz de todos os tempos, mas sua força podia ser superada. Em comparação sua mordida não era superada, bastando apenas uma mordida certeira para matar a presa. Ele superava os outros carnivoros, por ter a inteligencia mais elevada do que a maioria dos terópodes.
Comparação do tamanho entre os gigantes terópodes, o Tiranossauro é representado pela cor azul.

Sua mandíbula é imensa, podendo abrigar meia tonelada de comida lá dentro, e por possuir músculos extremamente desenvolvidos no pescoço possui uma força de mordida maior que qualquer outro dinossauro, chegando a potência de 4.000 kg.

O maior crânio de Tiranossauro até hoje encontrado mede até 1.5 m (5 pés) de comprimento. Em comparação com outros terópodes, o tiranossauro teve um crânio particularmente grande. O crânio foi extremamente largo posteriormente, com um focinho estreito, permitindo algum grau da visão binocular. Alguns ossos, como o nasais, foram fundidos, prevenindo movimento entre eles. Apesar de ser conhecido como "Rei dos Dinossauros" existiam carnívoros maiores que ele como o Espinossauro,o Giganotossauro,o carcharadontossauro,etc...

[editar] Descoberta
Ossada de um T-Rex.

Os primeiros vestígios atribuidos à espécie datam de 1900, por Barnum Brown (o popular "senhor ossos", apelido que representa a enorme quantidade de fósseis desenterrados por ele), assistente do curator do Museu Americano de História Natural. O espécime estava parcialmente completo, e superava o tamanho de todos os terópodes conhecidos. Foi batizado, então, de Dynamosaurus imperiosus pelo seu descobridor. Esse nome permanecera por alguns anos, até que, em 1905, com o sucesso que o D. imperiosus conquistara no mundo da paleontologia; Henry Fairfield Osbron-curador do museu onde o espécime estava-decide alterar o nome da espécie. Com os dados obtidos sobre tamanho, a precoce agressividade ligada ao animal, o nome não poderia ser outro: Tyrannosaurus rex. Todavia, a história de descoberta da espécie ainda não está completa. Fontes revelam que, em 1892, o pesquisador Edward Drinker Cope catalogara o T.rex, mas sob o nome de Manospondylus gigas. A proeza de Cope consistia em duas vértebras, sendo que, atualmente, uma delas se encontra perdida. Inicialmente, Osbron só reconheceria as semelhanças entre as espécies em 1917. Todavia, devido as condições do M. gigas, este foi dado como um nomen oblitum. Ainda sobre outros nomes, atualmente há um debate sobre a existência do Nanotyrannus, que muitos afirmam ser um T-Rex filhote descrito como outra espécie.

[editar] Boa vida na juventude

A vida de um Tyrannosaurus jovem era boa, pois estudos modernos revelam que fósseis de animais mais jovens não costumam apresentar marca de fratura ou qualquer tipo de dano causado em vida. Em outras palavras isto significa que os pais T-Rex cuidavam de sua prole por um período muito superior ao que os cientístas supunham. Eram então ótimos pais. Porém após atingirem a idade adulta o mundo tornava-se extremamente hostil para com os ex-jovens carnívoros. Lutas violentas aconteciam durante sua fase adulta que costumava ser curta devido a violência.

[editar] Predador ou Carniceiro
Tiranossauro.

Durante os últimos anos, alguns autores iniciaram uma discussão acerca da veracidade da condição predatória do Tyrannosaurus, propondo que alguns de seus dados fisiológicos apresentariam uma desvantagem para caça e alegam que este poderia ter sido apenas um carniceiro gigantesco. Um destes dados apontam para o fato de que o tiranossauro teria braços demasiado curtos e, caso caissem, seria muito difícil para eles levantarem-se rapidamente a fim de dar continuidade ao ataque. Paleontólogos que defendem a condição predatória da espécie revidam a estas teorias argumentando que há provas fósseis de ataques de tiranossauros a outros dinossauros que poderiam ser possíveis presas. Outro argumento é que determinados tipos de predadores bípedes já extintos não possuiam sequer braços, como é o caso da Paraphysornis brasiliensis ou outras aves do terror que perambularam pelo mundo no período pliocênico. Muitos pesquisadores defendem a teoria de que o t-rex era de fato um animal carniceiro, porém a grande maioria dos cientístas acreditam piamente em sua versão predadora. Ainda existem uma minoria que acredita que o tiranossauros seria um pouco dos dois.

[editar] Paleobiologia

Como todos os dinossauros, o tiranossauro só é conhecido através dos fósseis. Assim sendo desconhecem-se muitas das suas características como o seu comportamento ou a sua cor da pele. No entanto vários espécimens recolhidos ao longo dos ultimos anos têm-nos permitido alguma especulação em relação aos padrões de crescimento, dimorfismo sexual, biomecanica e metabolismo.

[editar] Dimorfismo sexual

Tem-se vindo a verificar que os fósseis de tiranossauro apresentam dois tipos de corpos diferentes: um mais robusto e outro mais gracioso. Várias diferenças morfológicas indicam que os tiranossauros mais robustos eram fêmeas. Por exemplo, a pélvis dos espécimens "robustos" mostra-se mais larga, talvez para permitir a passagem de ovos. Também a primeira vértebra da cauda, nos espécimens "robustos", tinha um chevron reduzido para permitir a passagem dos ovos, tal como acontece nos crocodilos.

Em anos recentes esta teoria tem vindo a efraquecer. Um chevron de tamanho normal foi descoberto num individuo muito robusto. Pensa-se agora que estas diferenças possam estar relacionadas com variações geográficas ou com a idade dos animais sendo os mais robustos mais velhos.

[editar] Postura
T-Rex.

Até 1992 pensava-se nos tiranossaros como um tripé, com o corpo a 45º da vertical ou menos e a cauda a arrastar como a de um canguru. Em 1970 os cientistas aperceberam-se de que esta pose estava incorreta, no que resultaria em deslocações ou enfraquecimento de várias articulações. Apesar destas incoerências foi só na década de 1990, com o filme Jurassic Park, que uma postura mais correcta foi apresentada. Hoje em dia sabe-se que o dinossauro se deslocava com o corpo paralelo ao solo com a cauda levantada atrás servindo de contra-peso para a cabeça e de "guiador" nas perseguições.

[editar] Braços
Fóssil de braço de um T-Rex.

Os braços do tiranossauro são muito pequenos comparativamente ao resto do corpo, medindo apenas 1 metro. No entanto não são estruturas vestigiais pois mostram grandes áreas de músculo, indicando uma força considerável. Isto foi observado em 1906 por Osborn (ver taxocaixa) que pensou que podiam ajudar o macho a agarrar a fêmea durante a cópula. Outra hipótese é serviram para ajudar a erguer o animal do chão ou ainda para lutar contra a presa ou para a agarrar. Esta hipótese é apoiada pela análise biomecânica que revela que os braços do tiranossauro tinham ossos espessos propícios ao levantamento de grandes pesos. Um macho adulto conseguiria levantar 200 kg com um só braço.

[editar] Crescimento
Um gráfico mostrando a hipótese de curva de crescimento (massa corporal versus idade) de 4 tyrannosauridae. Tiranossauro Rex é desenhado a preto. Baseado em Erickson et al. 2004.

Comparando os fósseis de espécimes de diferentes idades, cientistas puderam fazer muitas estimativas sobre o T-Rex, como espectativa de vida e padrão de crescimento. O Tyrannosaurus rex crescia assustadoramente rápido, principalmente quando chegava à puberdade, o que acontecia aos 14 anos. Entre essa idade e os 18 anos (a maturidade da espécie), o T-Rex explodia num padrão de crescimento no mínimo espetacular: passava de seus 6 metros e 2 toneladas para 13 metros e mais de 6 toneladas. Os fósseis do menor T-Rex, o LACM 28471, que tinha 30 quilos, apontam que ele teria cerca de 2 anos de idade quando morreu. O maior, conhecida como "Sue", que pesava 6 toneladas, morreu com cerca de 28 anos, e acredita-se que é uma marca muito alta para uma animal como esse. E como nenhum espécime mais velho foi descoberto, os paleontólogos puderam concluir que o T-Rex crescia muito rápido, mas vivia pouco.

[editar] Penas?
Bebê Tiranossauro coberto de plumas.

Com os achados dos tiranossauros mais primitivos, como o Dilong e Gualong, criou-se uma teoria na qual o T-Rex seria provido de penas. Essa teoria fora criada em 2004, quando o Dilong fora descoberto. Todavia, essa teoria pode estar errada, pois tanto na Mongólia quanto em Alberta foram achados vestígios epiteliais de outros tiranossaurídeos, apresentando estes escamas, típicas de outros dinossauros, e não penas. Realmente, para um animal de quase 8 toneladas ser plumados iria contra as leis da física, pois como iria perder calor? Quando se locomovesse, o calor gerado não seria perdido, mas sim armazenado nas penas e retransmitido para o corpo, assim matando-o. Todavia, ainda se acredita que os filhotes teriam uma leve cobertura de plumas.

[editar] Cultura popular
Um Tiranossauro lutando com um Tricerátops (Tim Bekaert, 1997).

Não resta sombra de dúvidas sobre quem é o dinossauro mais famoso. Devido ao tamanho descumunal, dentes imensos e descrição como superpredador, etc. Suas aparições são quase sempre como supervilão e/ou principal adversário, sempre demostrando um aspecto de agressividade suprema e instinto assassino incontrolável ou, em certos casos, como um protagonista pacífico e idiota (como o Roy de Família Dinossauro).

Uma aparição clássica (e também a primeira) do T-Rex foi no filme de 1925 chamado The lost world (O mundo perdido), no qual a fera aparece atacando as personagens humanas e lutando com um Triceratops. Em outra de suas grandiosas aparições, a fera aparece na versão original de King Kong, degladiando-se com o protagonista. O estrelato do Tyrannosaurus rex em filmes e desenhos é quase incalculável, mas, sem dúvidas, a mais gloriosa das apresentações da fera foi em Jurassic Park, como principal dinossauro. O estrelato da besta segue até a segunda parte da série. No último capítulo da trilogia, é derrotada pelo Spinosaurus, assim abrindo espaço para um novo antagonista (no entando, a batalha entre dos dois terópodes não apresenta coenrência científica, pois viveram em continentes e divisões Cretáceas diferentes (Albiano e Cenomaniano para o Spinosaurus e Maastrichtiano para o T.rex).

Além de filmes e desenhos, o dinossauros estrelou videogames, novamente, quase sempre como um imponente obstáculo a ser morto. Um dos destaques do T-Rex nos jogos eletrônicos é Dino Crisis, como um supervilão sanguinário. Também aparece como chefão final em Turok: Dinosaur Hunter (um tanto quanto modificado), vários títulos da série Jurassic Park, em duas expansões de Zoo Tycoon 2, etc. O T-Rex também aparece como antagonista nos três primeiros capítulos de Tomb Raider.

Toda fama do Tyrannosaurus se deve ao fato de ter sido declarado o maior carnívoro terrestre por décadas, até a descoberta de outros colossais predadores, como o Giganotosaurus, o Mapusaurus, entre outros.

[editar] Tiranossauro Rex: Carniceiro?

Estudos feitos pelo paleontólogo americano Jack Horner comprova que o Tiranossauro Rex poderia ter sido um grande carniceiro, diferente daquele T-rex vilão que conhecemos. Os argumentos utilizados pelo paleontólogo são muito fortes, o que faz com que muitos críticos aceitem sua teoria. Suas principais idéias são:

• Patas dianteiras: elas são curtas, pois, se o T-Rex fosse um predador de verdade, ele necessitaria de braços longos para agarrar a presa e fixá-las com suas patas e garras;

• Patas traseiras: suas patas traseiras mostram que ele não era um bom corredor, o seu fêmur era praticamente do mesmo tamanho que o osso de sua canela (diferente dos grandes corredores bípedes atuais, dentre eles o avestruz, que acaba alcançando grandes velocidade);

• Olfato Desenvolvido: seu olfato era desenvolvido para conseguir achar a carcaça de algum outro animal, o que provava que ele se comportava como um carniceiro, assemelhando-se a um urubu;

• Ossos Frágeis: seus ossos eram muito frágeis caso tentasse perseguir uma presa, e se por um acaso tropeçasse e quebrasse uma costela, poderia levar o grande T-Rex à morte, provando que ele não suportaria grandes esforços no momento em que estivesse capturando o seu alimento;

Bem, alguns paleontólogos acreditam que ele era carniceiro e predador ao mesmo tempo; já que muitos leões em épocas de fartura são predadores e em épocas de escassez se tornam carniceiros, impondo sua força sobre leopardos, hienas e leoas. Mostrando assim uma coisa que já conhecemos, isto é, a lei do mais forte: No período jurássico tamanho era documento, e isso o Tiranossauro Rex tinha de sobra.

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o espinossauro

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O espinossauro (Spinosaurus aegipticus, do latim "lagarto espinho") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede. Viveu durante o período Cretáceo, principalmente na região que é hoje o norte da África. Foram descobertos dentes e vértebras de espinossaurídeos no norte do Brasil também. Vestigios de espinossauros tambem foram encontrados na ilha do Cajual no Maranhão no Brasil.

O espinossauro foi o maior dinossauro carnivoro que já existiu, com adultos medindo em torno de 6 metros de altura por 15 a 18 metros de comprimento e pesando entre 6 e 9 toneladas. Possuíam grandes prolongações espinhais nas vértebras de suas costas, as maiores podendo chegar a 2 metros. Esses prolongamentos além de recobertos por pele, talvez tivessem alguma musculatura ou quantidade de gordura. Os cientistas cogitam como possíveis funções (independentes, mas não mutuamente exclusivas) dessa vela dorsal a termorregulação (armazenando o calor do sol, dando-lhe a vantagem de ser mais ágil que os outros répteis), exibição (sexual ou para intimidação de rivais) ou ainda uma armação esquelética de uma corcova de gordura similar a de alguns outros animais como touros atuais, que servem para armazenar energia. Há indícios de que os espinossauros se alimentavam de grandes peixes, e não só de dinossauros como se pode presumir. Esse animal possuía as tradicionais características dos outro predadores, a não ser os dentes que eram retos e não curvados e os braços um pouco maiores e mais fortes. Em 2004 a revista Nature anunciou a descoberta de um dente de espinossauro embebido numa vértebra de pterossauro, o que sugere a existência de uma relação predador-presa.

O espinossauro foi descoberto pelo paleontólogo alemão Ernst Stromer em 1912, no Egito. Stromer divulgou um estudo sobre alguns ossos de espinossauro e sustentou a tese de que o animal podia ter sido maior do que o Tiranossauro rex. No entanto, estes fósseis foram destruídos em 1944 num bombardeio contra um museu de Munique, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, os cientistas só descobriram ossos isolados de esqueletos de espinossauro.

Recentemente foi encontrado um fragmento do crânio de espinossauro medindo um metro de comprimento. Comparado com crânios já conhecidos, estimasse que tivesse no total cerca de 1,75 metros. Baseado nessas dimensões e em outros esqueletos da mesma espécie, os cientistas calculam que essa criatura teria entre 16 e 18 metros de comprimento e pesando entre sete e nove toneladas, sem duvida o maior predador que já andou pela terra e deixou vestigios. Desta maneira, o dinossauro supera o Tiranossauro rex, cujo maior fóssil já encontrado até agora, batizado como "Sue", mede quase 13 metros de comprimento e possivelmente pesou 6,4 toneladas.